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Mostrando postagens de julho, 2010

Processo Decisório: Uma Reflexão para o Líder

A liderança impõe-nos decisões a todo instante e nem sempre bem recebidas pelos liderados, por mais que o terreno tenha sido preparado com cuidado. Mesmo o líder mais tarimbado, ressente-se das reações que as opções inexoráveis, que obrigatoriamente exigem mudanças profundas na postura da equipe daí em diante, provocam nas pessoas. Afinal, ele também é um integrante do time e sabemos como dói sermos temidos quando tomamos decisões que a nossa consciência entende adequadas, mas que não agradam a todo mundo e não é exatamente aquilo que nós mesmos gostaríamos de fazer, se tivéssemos alternativa melhor. Buscamos a unanimidade mesmo concordando com quem disse que “toda unanimidade é burra”. Preferimos nos iludir e achar que somos queridos e amados, unicamente porque as pessoas envolvidas não nos deram feed-back, retorno, quando atingidos pela nossa resolução. As regras de convivência recomendam que se evite a zona de atrito. Temos que ser diplomatas sempre, dizer somente aquilo que os o

Dilemas da Liberdade de Escolha

Não ter medo, ser ousado, lidar com a adversidade e com as falhas humanas, - visto que, invariavelmente, em algum momento, erramos -, são atributos que entendemos necessários a àqueles que aspiram deter a tão propalada liberdade de escolha. Porém, qualquer autonomia esbarra na adesão forçada a que são submetidos aqueles que integram a base da pirâmide da nossa sociedade. Os direitos pessoais têm como limite o direito alheio, com base nas regras delimitadas pelo Estado. A insegurança e a incerteza são sentimentos que sempre permearam o viver dos menos favorecidos. Num mundo onde a segurança dos direitos pessoais obrigatoriamente se alicerça na garantia dos direitos políticos, sem estes últimos, não se pode confiar nos primeiros. A liberdade se torna um sonho inalcançável. Os problemas são globais, repercutem nas questões locais e não admitem soluções gestadas no microuniverso, aqui em Pindorama. O efeito dos acontecimentos econômicos mundiais, que privilegiam poucos e excluem muitos,

A Lógica de Cada Um

Normalmente a lógica cai por terra quando se argumenta com alguém e o sujeito concorda de pronto. No pressuposto de que a concordância seja porque está convencido e não porque o vencemos no cansaço. Porque se foi a fadiga, estorna e segue o baile. O interlocutor está convicto de que a nossa argumentação é correta para que ele faça ou deixe de fazer determinada ação ou tenha certas atitudes. Prepare-se para o xeque mate: “É. Você tem está certo, mas eu não gosto. Eu não quero”. Nessas circunstâncias, capitulamos. Contra a ausência de lógica ou de vontade, não há idéia ou procedimento que vá em frente. E o que é inconcebível para que se pauta pela coerência nas atitudes, para o outro é basicamente o predomínio do instinto. “Não estou com vontade de fazer”. O não fazer significa abrir mão das melhorias que o novo posicionamento traria. Mas se ele não aprecia a idéia ou não quer, significa que não está disposto a correr riscos para alcançar certos objetivos. Ou então, a última alternativ

Don`t Cry for Maradunga