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Mostrando postagens de julho, 2011

A Ambiguidade da Riqueza

Nenhum de nós sabe precisar em que momento o dinheiro se insidia na nossa vida como facilitador dos relacionamentos.   O dinheiro torna as pessoas mais contentes com quem o proporcionou e nos sentimos mais a vontade com quem está satisfeito conosco. Seja sob a forma de um presente, um agrado, ou quando damos uma boa gorjeta a quem nos prestou um serviço. Uma vez, tendo a chave da confiança, relaxamos. Fixamos um ponto de corte. Somos objeto do agradecimento de alguém pela nossa gentileza inata. Uma afeição sincera, porque repousada em bases sólidas.                O dinheiro, funcionando como mecanismo tradutor da nossa vontade, das nossas emoções, descomplica os vínculos que mantemos ao nosso redor. A amizade é estabelecida, consolidada sem que prestemos atenção a eventuais motivos obscuros. É às claras, respaldada pelo nosso desapego às qualidades financeiras _ estas impronunciáveis _ mas presentes o tempo todo, conferindo solidez às conexões.             Quando exageramos na gent

Seria o pessimismo mais inteligente?

              O filósofo Luiz Felipe Pondé, professor da PUC-SP e da FAAP, autor de inúmeros livros, sendo o mais recente, O Catolicismo Hoje , (Benvirá) é tido como polêmico no meio intelectual. Pondé não se furta ao contato com o público de fora da Academia; lança mão dos meios que a mídia lhe dispõe para divulgar suas idéias, seja como colunista da Folha de São Paulo, seja como palestrante da FLIP-Feira Literária de Paraty-RJ, seja nas páginas amarelas da Revista VEJA desta semana.             Pondé foi o conferencista do ciclo de palestras “Fronteiras do Pensamento”, desta semana   na capital gaúcha, onde se propôs a responder à pergunta que foi o título da sua exposição: “Seria o pessimismo mais inteligente? Trazemos aqui as respostas de Pondé a algumas das perguntas da platéia, após a palestra, realizada por ele no salão de Atos da UFRGS, em Porto Alegre, na noite de 11 de julho de 2011: Pergunta : O avanço das ciências, por possibilitar o conhecimento das nossas  limitações