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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Chegadas e Partidas

Há trinta anos em dezenove de janeiro o Brasil perdeu a inesquecível “Pimentinha”. Em 1989, calou-se a voz de Nara Leão, a musa da bossa nova, coincidentemente nascida em um dezenove de janeiro. Em 2001, também em janeiro se foi Cássia Eller. Ninguém em sã consciência é louco de dizer que a Elis Regina ficou eternizada entre nós porque morreu cedo. Perto dos 40, linda e no auge da carreira, um furacão interior que não tinha tamanho e que não conseguiu domar. Convenhamos, ela estava na plenitude e daquilo que não é perene, se pudéssemos escolher, nos retiraríamos no auge. De comum entre essas três figuras femininas da música brasileira o fato de partirem ainda jovens, reconhecidas e amadas pelo público, o janeiro marcando suas vidas. Ao contrário de Nara Leão que faleceu em razão de uma doença, Cássia e Elis se foram de surpresa, gerando comoção nacional, deixando-nos a eterna pergunta: — Por quê? Junto com o ápice da nossa existência, de contrapeso, acumulam-se as dúvidas que nos