Ontem
à noite passei um aperto com dois terneiros que atravessaram pelo lado do
mata-burro e foram comer grama dentro do pátio.
Bob
Dylan, um Lhasa metido a Pitbull deu o aviso e disparou porta afora. Mais
atrapalhou que ajudou - eu tocava os terneiros de um lado, Bob espantava do
outro.
As duas cadelas Cimarrón, Bela (a mãe) e Brisa (a filha) estavam presas e latiam sem parar, querendo participar da festa. Bela pulou a cerca e Brisa - que só tem tamanho, é nenê ainda - latia desesperada, presa no canil. Aí virou um gritedo só. Eu, as cadelas, o pequeno Bob e o terneirinho menor - já que o maior passou de volta pelo lado do mata-burro. Quando me dei por conta, a Bela estava grudada no pescoço do terneiro, encurralado num canto da horta. O bichinho corria por cima das verduras e a cadela, atrás. Terminaram com o canteiro de tomates. Consegui pegar a Bela pela coleira, mas foi um custo fazer a danada largar o coitadinho. Era uma mão agarrada num moirão de parreira e a outra segurando o pescoço da arteira. Por fim, ela soltou e eu tive que arrastá-la para dentro da lavanderia, pra conseguir tocar o terneiro. Hoje acordei com os braços doendo pela força das sacudidas da Bela. E a estrupícia ainda amanheceu abanando o rabo pro meu lado, bem faceira, como se nada tivesse acontecido. Pode? Vida de colono é fogo! E vida de cachorro também não é das melhores. Mas esses bichos aqui da chácara são folgados. Na prática, a Bela é dócil, tanto que me deixou segurá-la. Mas pelo jeito é territorialista. Ou então, quando me ouviu gritando com o terneiro, achou que eu estava sendo atacada. Vai que é verdade? Vá saber! Dizem que os bichos adotam a gente e não o contrário. |
Texto publicado no site Autores.com.br em 25 de Novembro de 2009 Literatura - Dicas para novos autores Autor: PauloLeandroValoto "Alguns colegas me abordam querendo saber como faço para escrever e metrificar os versos de alguns de meus poemas. Diante desta solicitação de alguns colegas aqui do site, venho explicar qual a técnica em que utilizo para escrever poemas com versos metrificados. Muitos me abordam querendo saber: - Como faço? - Como é isso? - O que é métrica? - Como metrifico os versos de meus poemas? - Quero fazer um tambem. - Me explique como fazer. Vou descrever então de uma forma simples e objetiva a técnica que utilizo para escrever poemas metrificados. Primeiro vamos falar de métrica e depois vamos falar de como metrificar os versos de um poema. - A métrica no poema: Métrica é a medida do verso. Metrificação é o estudo da medida de cada verso. É a contagem das sílabas poéticas e as suas sonoridades onde as vogais, sem acentos tônicos, se unem uma com as outras fo
Comentários
Postar um comentário
Por favor, deixe aqui sua opinião sobre o texto.