Só nós conhecemos nossa funcionalidade. Se não admitimos a existência de outras formas de enxergar que não a nossa, sempre bateremos de frente com quem interpretar a vida, ter atitudes diferentes daquelas que entendemos corretas.
Quem não sabe, esforça-se para entender se tiver um mínimo de bom senso, se der valor a quem está tendo determinado posicionamento que julga incorreto.
Não é só uma maneira toda própria de se expressar. É também uma forma de não se importar com o outro. Alegações como: “você não deveria se melindrar com a maneira que eu falo, é só um modo de dizer, não tem a intenção de ofender”. Intenção nem sempre se traduz em palavras. A linguagem corporal é um componente poderoso que não pode ser dissociada do conteúdo das falas. A boca pode estar dizendo uma coisa e o corpo expressando outra. Foge ao nosso controle a entonação específica que diferencia sentimentos de raiva, revolta, tristeza, indignação.
Também é impossível não perceber quando uma revelação dura, que não admite recuo, é dita com palavras firmes, porém calmas, acompanhadas do olhar luminoso e do semblante sereno. Traduzir emoções por um único veículo dos sentidos é tarefa inglória, quando todos os outros estão lutando contra. Exercer a reciprocidade, colocando-nos no lugar do outro, a cada momento em que as situações conflitantes acontecem, requer esforço hercúleo. Não nos monitoramos o tempo todo, sob pena de nos tornarmos robôs, radares ambulantes, represa para as próprias emoções, colocando-as de bandeja à mercê dos que nos rodeiam.
Plantamos o que colhemos, diz a parábola dos evangelhos cristãos. Diuturnamente lançamos a semente que selecionamos. Pode ser da sabedoria, do conhecimento, do entendimento. Ou da dúvida, da discórdia, das verdades construídas. Tudo depende da nossa disposição interna. As primeiras boas sementes, os nossos pensamentos precisam vencer os nossos demônios internos para serem depuradas, escolhidas, filtradas e se traduzirem em palavras, para em seguida se transformar em vivências. Depurar internamente não é ser hipócrita. É assumirmos a responsabilidade que nos cabe em tirarmos nossas próprias conclusões, sem imputar aos outros o custo disso. Em suma, ruminar primeiro, eliminar dúvidas possíveis, que são nossas. É muito cômodo esparramá-las. É honesto depurá-las. Falando o que queremos, podemos ouvir o que não pedimos. O que sai da boca são sementes de vida. Ou de morte aos poucos, de afetos, relacionamentos e amizades, conforme o uso que fizermos dela.
Quem não sabe, esforça-se para entender se tiver um mínimo de bom senso, se der valor a quem está tendo determinado posicionamento que julga incorreto.
Não é só uma maneira toda própria de se expressar. É também uma forma de não se importar com o outro. Alegações como: “você não deveria se melindrar com a maneira que eu falo, é só um modo de dizer, não tem a intenção de ofender”. Intenção nem sempre se traduz em palavras. A linguagem corporal é um componente poderoso que não pode ser dissociada do conteúdo das falas. A boca pode estar dizendo uma coisa e o corpo expressando outra. Foge ao nosso controle a entonação específica que diferencia sentimentos de raiva, revolta, tristeza, indignação.
Também é impossível não perceber quando uma revelação dura, que não admite recuo, é dita com palavras firmes, porém calmas, acompanhadas do olhar luminoso e do semblante sereno. Traduzir emoções por um único veículo dos sentidos é tarefa inglória, quando todos os outros estão lutando contra. Exercer a reciprocidade, colocando-nos no lugar do outro, a cada momento em que as situações conflitantes acontecem, requer esforço hercúleo. Não nos monitoramos o tempo todo, sob pena de nos tornarmos robôs, radares ambulantes, represa para as próprias emoções, colocando-as de bandeja à mercê dos que nos rodeiam.
Plantamos o que colhemos, diz a parábola dos evangelhos cristãos. Diuturnamente lançamos a semente que selecionamos. Pode ser da sabedoria, do conhecimento, do entendimento. Ou da dúvida, da discórdia, das verdades construídas. Tudo depende da nossa disposição interna. As primeiras boas sementes, os nossos pensamentos precisam vencer os nossos demônios internos para serem depuradas, escolhidas, filtradas e se traduzirem em palavras, para em seguida se transformar em vivências. Depurar internamente não é ser hipócrita. É assumirmos a responsabilidade que nos cabe em tirarmos nossas próprias conclusões, sem imputar aos outros o custo disso. Em suma, ruminar primeiro, eliminar dúvidas possíveis, que são nossas. É muito cômodo esparramá-las. É honesto depurá-las. Falando o que queremos, podemos ouvir o que não pedimos. O que sai da boca são sementes de vida. Ou de morte aos poucos, de afetos, relacionamentos e amizades, conforme o uso que fizermos dela.
Comentários
Postar um comentário
Por favor, deixe aqui sua opinião sobre o texto.