O seu cartão de crédito não comporta mais nem compras no R$ 1,99, mas você continua ali, hipnotizada na frente da vitrine ante aquele suéter maravilhoso. Não adianta esfregar as mãos, rapazes, que a analogia vale para os homens também. Troca só a vitrine e lá está você. Imóvel, frente àquele acessório (in)dispensável para o carro que há tempos não sai da sua cabeça.
Analise a situação. Você está convencido de que precisa dominar os instintos. Tem certeza dos aborrecimentos que a atitude irá lhe trazer, mas ainda assim, alguma coisa lá no fundo diz eu quero. E quando se quer, parece que tudo o mais se anula. E se o lado negativo da ação fica zunindo na cabeça, tenta-se não pensar nele. Esquecer é temporário. Se o assunto é importante para nós, vamos nos deparar com ele novamente logo, logo.
Que instrumento poderoso é o querer! É ele quem nos move. Quando aspiramos muito por algo, não tem quem nos segure. Passa a ser a coisa mais importante para nós e concentramos todos os esforços em concretizá-lo. Mas tem um detalhe. Não vale a pena canalizar todo o nosso potencial criativo a serviço do querer, se ele estiver desprovido de lógica, se as coisas não fizerem sentido, não tiverem coerência. Aí é compulsão pura e simplesmente.
Existem as ocasiões em que ficamos em cima do muro, há chances de dar certo o que nos deixa indecisos. Tiremos partido da hesitação para respirar fundo e nos indagar com sinceridade se é a melhor alternativa. Se acender o sinal vermelho, desistamos. Intuição pura. As mulheres que o digam.
Mas se o caso é de compulsão mesmo, saia imediatamente da frente da vitrine. O prazer que o objeto adquirido vai te proporcionar não compensa o desespero que vem depois.
Olá, Rackel!!!!
ResponderExcluirLendo teus textos, sempre de excelente conteúdo.
Desejo que tudo esteja bem.
Grande abraço.
Bjs em teu coração.
Nadi
Obrigada, Nadi, por tua estimada visita e comentário. Por aqui, tudo bem. Abraço fraterno.
ResponderExcluirOlá Rackel,
ResponderExcluirConcordo inteiramente com tua crônica sobre a compulsão por compras. Alguns psicólogos observam que as vezes os casos são tipicamente de doença.
Abraços prá você.
Lucelio Garcia
Obrigada, Lucélio, por teu comentário e visita.
ResponderExcluirObrigada, Lucélio, por teu comentário e visita.
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