Então fica assim.
Está combinado.
Está tudo combinado,
plagiando aquele rap.
Para 2010 não vale tristeza,
não adianta desesperança.
Só conta cada sorriso,
verdadeiro, feito criança.
Marca ponto ser autêntico,
ou pelo menos tentar sê-lo.
Rende ao relacionamento,
um mero afago no cabelo,
daquele que a gente ama,
do que é companheiro.
E se der aquela vontade
de cantar no banheiro,
e que por um momento,
sejamos estrelas no chuveiro.
Não. Não quero sorriso forçado,
quero algo natural.
Não quero camuflar a boca
e olhar fugir sorrateiro,
denunciando-me a angústia,
instalando-se por inteiro.
Que a brisa seja sentida
e não apenas vislumbrada.
Que a contemplação seja engolindo
o ar puro pelas narinas
e quando menos se esperar,
impregnar na retina,
aquele cheiro de mar.
E não se possa fazer nada
que não integrar-se ao todo,
deixar vir aos borbotões
a energia que emana
da divindade, presente
em cada um de nós.
Não, eu não quero ouvir,
que a paz não é possível,
que verdades podem ser construídas,
que utopia é perda de tempo.
A construção de cada humano
revestido de ternura
implica na parte de Deus,
inscrita em cada criatura.
Que se insere todos os dias,
sem que se possa perceber.
A evolução sai devagarinho
e não dá para saber
qual foi o momento exato
da alma prevalecer,
sobrepujar o instinto,
recobrir-se da matéria pura,
tão leve que não imaginamos.
Tão sutil que não percebemos.
Tão límpida que não sentimos
o transcorrer da evolução.
Terra, eu te peço
para 2010 e entre tantos que virão,
mais paciência conosco,
mais resistência com os ataques
que a humanidade te impõe.
Seja na violência contigo,
seja com seus habitantes.
Que se inicie o caminho de volta,
ao paraíso de antes.
Está combinado.
Está tudo combinado,
plagiando aquele rap.
Para 2010 não vale tristeza,
não adianta desesperança.
Só conta cada sorriso,
verdadeiro, feito criança.
Marca ponto ser autêntico,
ou pelo menos tentar sê-lo.
Rende ao relacionamento,
um mero afago no cabelo,
daquele que a gente ama,
do que é companheiro.
E se der aquela vontade
de cantar no banheiro,
e que por um momento,
sejamos estrelas no chuveiro.
Não. Não quero sorriso forçado,
quero algo natural.
Não quero camuflar a boca
e olhar fugir sorrateiro,
denunciando-me a angústia,
instalando-se por inteiro.
Que a brisa seja sentida
e não apenas vislumbrada.
Que a contemplação seja engolindo
o ar puro pelas narinas
e quando menos se esperar,
impregnar na retina,
aquele cheiro de mar.
E não se possa fazer nada
que não integrar-se ao todo,
deixar vir aos borbotões
a energia que emana
da divindade, presente
em cada um de nós.
Não, eu não quero ouvir,
que a paz não é possível,
que verdades podem ser construídas,
que utopia é perda de tempo.
A construção de cada humano
revestido de ternura
implica na parte de Deus,
inscrita em cada criatura.
Que se insere todos os dias,
sem que se possa perceber.
A evolução sai devagarinho
e não dá para saber
qual foi o momento exato
da alma prevalecer,
sobrepujar o instinto,
recobrir-se da matéria pura,
tão leve que não imaginamos.
Tão sutil que não percebemos.
Tão límpida que não sentimos
o transcorrer da evolução.
Terra, eu te peço
para 2010 e entre tantos que virão,
mais paciência conosco,
mais resistência com os ataques
que a humanidade te impõe.
Seja na violência contigo,
seja com seus habitantes.
Que se inicie o caminho de volta,
ao paraíso de antes.
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