Ainda vigora nos contratos comerciais e bancários o uso da expressão “do lar”, para se qualificar a mulher que não trabalha fora. Há mulheres que ao serem indagadas da profissão informam que não trabalham. Por não laborar, entenda-se serviço doméstico. Exatamente. Aquelas tarefas anônimas, executadas diuturnamente pelas mulheres. O apoio logístico delas permite aos homens exercer com liberdade as mais variadas profissões, já que o controle da prole e as múltiplas funções, que o ato de criar filhos implica, estão em boas mãos. Sob o pretexto de educarmos os filhos, acompanharmos o marido, muitas de nós se tornam reféns da família. É claro que o trabalho doméstico pode ser uma opção. Mas não pode em hipótese nenhuma, tornar-se uma obrigação.
Entre uma guerra mundial e outra, as mulheres pegaram no batente nas fábricas, nas escolas, nos escritórios e descobriram que podiam desempenhar tão bem quanto os homens as mesmas atividades que eles. Com os maridos na frente de batalha elas acumularam a dupla função de provedoras do lar e trabalhadoras do serviço doméstico.
A casa ainda é o nosso reduto, quer trabalhemos fora ou não. Poucos maridos se dão ao trabalho de dividir as atribuições da casa conosco. E quando o fazem, cuidam para que seja ocasionalmente, para não configurar direito adquirido.
A pílula anticoncepcional permitiu à mulher o controle da sua sexualidade devolvendo-lhe o direito de procriar quando quisesse e se quisesse.
O desafio maior é a independência financeira, que é fruto do trabalho. Sem contar que a mulher presente no mercado, explora de maneira plena suas potencialidades e realiza-se como pessoa.
E o que se faz, quando já somos maduras demais para mudar o curso de nossas vidas? Neste caso, cremos que temos o dever de estimular as mulheres jovens a estudar e trabalhar. Autosustentando-se, elas tem liberdade par viajar ou não, casar ou não, terminar com um casamento se ele as fizer infelizes, enfim, ser dona do próprio nariz.
esse é o feminismo com estilo!
ResponderExcluirgostei muito e concordo plenamente!
beijooos, claudia "a sobrinha", hehe.
esse o feminismo com estilo!
ResponderExcluirgostei muito e concordo plenamente!
beijos, claudia "a sobrinha", hehe.
acho q mandei 2 comentários!
ResponderExcluiroppss
foi mal!
achei q não tinha carregado e mandei de novo!
bjoos
Muito bom seu texto, é sempre bom ler você.Tudo de bom pra você.Arnoldo Pimentel
ResponderExcluirObrigada, Arnoldo, por compartilhar estes escritos.
ResponderExcluirClaudíssima, querida sobrinha. Que bom tê-la aqui. Volte sempre. Bjs a ti e à Fani.
ResponderExcluirOlá Rackel!
ResponderExcluirÉ com prazer que venho conhecer seu espaço e confesso que adorei!
Parabéns por essa crônica tão bem elaborada, você é fera!
Beijos e sucesso sempre.
Eliza
Eliza, pernalonga querida. Seja bem vinda ao blog. Adorei tua visita e agradeço imensamente teu comentário. Volte sempre!
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