A liderança impõe-nos decisões a todo instante e nem sempre bem recebidas pelos liderados, por mais que o terreno tenha sido preparado com cuidado. Mesmo o líder mais tarimbado, ressente-se das reações que as opções inexoráveis, que obrigatoriamente exigem mudanças profundas na postura da equipe daí em diante, provocam nas pessoas. Afinal, ele também é um integrante do time e sabemos como dói sermos temidos quando tomamos decisões que a nossa consciência entende adequadas, mas que não agradam a todo mundo e não é exatamente aquilo que nós mesmos gostaríamos de fazer, se tivéssemos alternativa melhor.
Buscamos a unanimidade mesmo concordando com quem disse que “toda unanimidade é burra”. Preferimos nos iludir e achar que somos queridos e amados, unicamente porque as pessoas envolvidas não nos deram feed-back, retorno, quando atingidos pela nossa resolução.
As regras de convivência recomendam que se evite a zona de atrito. Temos que ser diplomatas sempre, dizer somente aquilo que os outros querem ouvir? Claro que não. Até porque a fronteira entre a diplomacia e a hipocrisia é muito pequena. Idem, para o limite entre a franqueza e a grossura. Mas, não raro, engolir em seco, uma palavra recolhida quando estava prestes a escapar, pode nos dar um tempo para pensar se é realmente aquilo que queríamos dizer. Postergando um pouco, a cabeça refresca e podemos nos colocar no lugar do outro. Exercemos assim, a reversibilidade. Que nada mais é do que tentar averiguar o que é verdadeiro para o interlocutor. Implica em abrir mão do nosso conceito de certo, por mais convictos que estejamos dele, enxergar com os olhos da alma e interpretar pela ótica do outro.
Dói não sermos compreendidos. Mas fere mais ainda violentar-se ao invés de tomar a decisão adequada. Porque mesmo não sendo bem recebida, ela se torna correta quando no íntimo sabemos que após todas as precauções, foi a mais indicada.
Não vale a pena olhar para trás e desesperar-se pelas oportunidades perdidas, se a decisão tivesse sido diferente. Todos nós sabemos aquilo que é importante, aquilo que é imutável para nós, que faz parte do nosso núcleo. Uma vez resolvido, é melhor concentrar as energias nos ganhos que nos proporcionou. Mesmo que tenhamos que arcar com o ônus da indiferença, da cara feia daqueles que nos rodeiam e, não raro, amamos.
E se nos arrependermos? Bom, aí, resta usar a experiência como subsídio para as decisões futuras e tocar o barco. Lamentar-se? Jamais. Não engrandece, nem vale a pena.
Oi Rackel, muito bom seu texto, aliás sempre aprendemos lendo você, parabéns, tudo de bom pra você,bjs.
ResponderExcluirTem um selo de prsente pra você no meu blog
ResponderExcluirpalavrasnosventos.blogspot.com
paase lá e pegue, beijos
OI TIA, MUITO UTIL, A MIM O SEU TEXTO..BJOSS
ResponderExcluirOI TIA..GOSTEI DO TEU TEXTO..É SEMPRE BOM UMA PALAVRA PARA ESSE LUGAR QUE NOS COLOCARAM..BJOSS
ResponderExcluirOi, Gabi, obrigada pela visita. Que bom que gostastes, querida.
ResponderExcluirAbraço fraterno.