Uma amiga me contou esta. Foi passar férias de verão em Santa Catarina. Primeiro dia: Desfaz as malas e ainda sobra um tempinho à tarde para o sol abençoado. Segundo dia: Levanta cedo e vai direto para a praia. Sol para lá, banho de mar para cá, papo pro ar, cervejinha, almoço na beira do mar... E à tarde. Ah! À tarde a sesta merecida, aquela siesta especial, que nem se pensa em tirar no corre-corre do dia a dia. Lá pelo terceiro dia nota que está faltando alguma coisa e não se lembra do que é. Está tudo perfeito, ela planejou estas férias o ano inteiro. O que será?
- Deixa prá lá – pensa
– Depois eu descubro. Era só o que me faltava, procurar sarna para se coçar – finaliza ela e tenta dormir.
Na hora de dormir procura algo na mala. Lá no fundo, o radinho de pilha. Liga-o e tenta sintonizar alguma rádio. Era isso que estava faltando, o radinho!
Qual a babá que consegue trabalhar sem um radinho ligado? Quem nunca entrou no carro e não ligou involuntariamente o rádio, que atire a primeira antena.
Acostumamos com o rádio, do mesmo jeito que alguém entra em casa e acende a luz porque tem um medo inexplicável do escuro, ligamos o radinho nosso de cada dia. É costume. É instintivo.
Rádio é como livro. Imaginamos as cenas, os lugares, as fisionomias dos personagens. Somos contagiados pela emoção do locutor, pelo universo que ele cria à testa de um microfone. Somos embalados pela música. Entramos em contato com o mundo, não importa onde estivermos. E se estivermos no trabalho, não precisamos parar o serviço. O rádio coexiste com a maioria deles.
E no meio rural ou nas camadas mais humildes da população? Ah! Já cedeu espaço para a televisão, dirão alguns. Os dois veículos são diferentes. O rádio é poético, mágico, amigo. É. Ele faz aquilo que mais esperamos do amigo: Que esteja presente, simplesmente, quando queremos alguém por perto.
- Deixa prá lá – pensa
– Depois eu descubro. Era só o que me faltava, procurar sarna para se coçar – finaliza ela e tenta dormir.
Na hora de dormir procura algo na mala. Lá no fundo, o radinho de pilha. Liga-o e tenta sintonizar alguma rádio. Era isso que estava faltando, o radinho!
Qual a babá que consegue trabalhar sem um radinho ligado? Quem nunca entrou no carro e não ligou involuntariamente o rádio, que atire a primeira antena.
Acostumamos com o rádio, do mesmo jeito que alguém entra em casa e acende a luz porque tem um medo inexplicável do escuro, ligamos o radinho nosso de cada dia. É costume. É instintivo.
Rádio é como livro. Imaginamos as cenas, os lugares, as fisionomias dos personagens. Somos contagiados pela emoção do locutor, pelo universo que ele cria à testa de um microfone. Somos embalados pela música. Entramos em contato com o mundo, não importa onde estivermos. E se estivermos no trabalho, não precisamos parar o serviço. O rádio coexiste com a maioria deles.
E no meio rural ou nas camadas mais humildes da população? Ah! Já cedeu espaço para a televisão, dirão alguns. Os dois veículos são diferentes. O rádio é poético, mágico, amigo. É. Ele faz aquilo que mais esperamos do amigo: Que esteja presente, simplesmente, quando queremos alguém por perto.
Adorei seu blog...
ResponderExcluire seu texto. beijão
carol do diogo :)
Carol, que prazer tê-la aqui! Obrigada. Volte mais vezes.
ResponderExcluirOlá, Rackel... retribuo a visita e passo a te seguir.
ResponderExcluirObrigada, Paulo.
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