Manter o equilíbrio não é fácil. Exige vigilância. Como na canção do Osvaldo Montenegro – Quem se lembra dele? – “Cuidar de amor exige maestria. E Léo e Bia souberam amar...” A estabilidade não é nossa característica. A mudança é como ser diferente a cada instante, premido pelas circunstâncias e ainda assim, manter o todo íntegro. Cremos que só é possível percebendo o que é importante, o que é imutável para nós. Cedendo no que não nos violenta, talvez. Mas se de pedaço em pedaço desfizermos o núcleo, o todo?
É fácil ser instável. Ficamos todos de sobreaviso. “Não fala nada com àquele(a) lá, porque ele(a) te larga as patas sem a menor cerimônia”. É muito cômodo fazer só o que se quer. “Eu sou assim e pronto. Quem quiser que me aceite!” E os outros que se virem em adaptar-se à figura. Até que alguém se canse e afaste-se da criatura. Ou então, o que é pior, comece a retaliá-lo(a) e que quando menos perceber, o chão já fugiu dos pés e é o(a) último(a) a saber.
Qualquer dia nosso, por mais comum que possa parecer, revela a batalha que travamos todas as horas para que seja tranqüilo. Se você trabalha fora o dia inteiro e quer que os legumes sejam suficientes para a semana toda, garantindo a tranqüilidade alimentar da família, teve que se desdobrar no sábado anterior. Foi à feira do produtor às 8:00 horas para ter os melhores espécimes “made in roça”. Abriu mão de dormir até tarde no sábado, mas tem o domingo te esperando. Não adianta. Aí é o seu relógio biológico que se encarrega de ter acordar às 7:00 horas. Ele faz isso a semana toda e qualquer coisa diferente, seu organismo ativa o mecanismo de defesa.
Gostamos do previsível. A rotina aparentemente nos chateia, mas se ela não ocupar a maior parte do nosso tempo, entramos em pânico.
Que tédio essa proposta de vida, hein? Não mesmo. As quebras de rotina também fazem parte do equilíbrio e precisam existir. Elas são como o sal, o sabor. Se colocarmos demais estraga. Mesmo o melhor perfume, se usado em excesso, incomoda. Sem contar que a ausência de programação, a vida em aventura, também não deixa de ser uma rotina, quando adotada como norma. Só temos que estar bem preparados física e psicologicamente. Os prazeres são em dose maior quando se vive intensamente? Até pode. Mas chega uma hora em que cremos que vá enjoar também. Sem contar que o preço é sempre mais caro do que se imagina.
É fácil ser instável. Ficamos todos de sobreaviso. “Não fala nada com àquele(a) lá, porque ele(a) te larga as patas sem a menor cerimônia”. É muito cômodo fazer só o que se quer. “Eu sou assim e pronto. Quem quiser que me aceite!” E os outros que se virem em adaptar-se à figura. Até que alguém se canse e afaste-se da criatura. Ou então, o que é pior, comece a retaliá-lo(a) e que quando menos perceber, o chão já fugiu dos pés e é o(a) último(a) a saber.
Qualquer dia nosso, por mais comum que possa parecer, revela a batalha que travamos todas as horas para que seja tranqüilo. Se você trabalha fora o dia inteiro e quer que os legumes sejam suficientes para a semana toda, garantindo a tranqüilidade alimentar da família, teve que se desdobrar no sábado anterior. Foi à feira do produtor às 8:00 horas para ter os melhores espécimes “made in roça”. Abriu mão de dormir até tarde no sábado, mas tem o domingo te esperando. Não adianta. Aí é o seu relógio biológico que se encarrega de ter acordar às 7:00 horas. Ele faz isso a semana toda e qualquer coisa diferente, seu organismo ativa o mecanismo de defesa.
Gostamos do previsível. A rotina aparentemente nos chateia, mas se ela não ocupar a maior parte do nosso tempo, entramos em pânico.
Que tédio essa proposta de vida, hein? Não mesmo. As quebras de rotina também fazem parte do equilíbrio e precisam existir. Elas são como o sal, o sabor. Se colocarmos demais estraga. Mesmo o melhor perfume, se usado em excesso, incomoda. Sem contar que a ausência de programação, a vida em aventura, também não deixa de ser uma rotina, quando adotada como norma. Só temos que estar bem preparados física e psicologicamente. Os prazeres são em dose maior quando se vive intensamente? Até pode. Mas chega uma hora em que cremos que vá enjoar também. Sem contar que o preço é sempre mais caro do que se imagina.
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