senão ela explode.
Não vale a pena
ter o trabalho
de reconstruir depois.
Na turbulência
alguém me sacode.
Quedo-me serena.
Cubro-me de orvalho
consolo-me
abraço-me
surto de demência.
Por mais que eu concorde
que deva me beliscar,
sinto-me presa,
não sei chorar.
Quem sabe eu acorde
e possa enfim
me libertar?
Mas todo o esforço que faço,
sei que é em vão.
Perdi a vontade,
a determinação
só sei me exasperar,
Perdi a inocência,
ganhei a maturidade.
Mas em troca,
tive que dar
minha parte mais bela
justo, logo aquela,
Que eu queria guardar.
Pobre da lágrima
que eu não posso
derramar
tadinha de mim
que nem sei mais
chorar
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