A historinha é de domínio público e tem pequenas variações de personagem mas a essência é mais ou menos esta: O pai conta ao filho uma metáfora no intuito de ajudá-lo a controlar seu ímpeto e mau gênio. "Cada vez que você tiver um acesso de ira e disser impropérios ou ofender alguém, vá naquela cerca de madeira e finque um prego". E assim o garoto fez. Sempre que não conseguia se conter batia um prego após a ofensa cometida. Passado algum tempo a cerca estava cheia de pregos. O pai pede ao filho que peça desculpas a quem magoou e que cada vez que o fizesse, retirasse um prego da cerca. O garoto passou então a pedir desculpas a quem havia molestado e a cada prego retirado, sentia-se mais forte e mais confiante. Após arrancar todos os pregos o pai levou-o novamente para junto da cerca e chamou a sua atenção para um fato. No lugar dos pregos, agora haviam buracos.
Carregamos as marcas dos nossos erros ao longo da vida, fazendo um esforço muito grande para minimizá-las. Nunca é tarde para voltar atrás e pedir desculpas por erros cometidos. Mais que isso porém, é o esforço de não ficar só nas desculpas e se firmar no propósito do respeito à maneira como aqueles que nos rodeiam escolhem para direcionar suas vidas.
Um outro ditado popular diz que "quem bate esquece, mas quem apanha, não". Remoemos por anos algo que nos desgostou. Somos capazes de repetir com detalhes a cena em que o fato desagradável aconteceu. Mas quando a vidraça é dos outros fica mais fácil imaginar que o agredido mereceu e que fizemos porque estávamos no direito de defender a nossa integridade, os nossos propósitos, a verdade. Que verdade? A nossa? É muito arraigada nas pessoas determinadas a cultura do certo, do meu certo, que não raro descamba para a intolerância com quem pensa diferente. E muito comum as se arvorarem da religião que professam para execrar não acredita no mesmo Deus que o seu. Esquecem-se o Deus de muitos nomes é único e prega igualmente o amor e o perdão, independentemente da língua em que seja invocado.
O perdão é a palavra chave. É mais doce e cômodo o perdoar. Porque as marcas indeléveis ficam com o ofensor. Esta ele irá remoê-las indefinidamente, até que as boas ações se sobreponham aos buracos na tábua e dali renasça um novo ser, que não mais olha para trás e segue em frente sem medo de ser feliz.
Carregamos as marcas dos nossos erros ao longo da vida, fazendo um esforço muito grande para minimizá-las. Nunca é tarde para voltar atrás e pedir desculpas por erros cometidos. Mais que isso porém, é o esforço de não ficar só nas desculpas e se firmar no propósito do respeito à maneira como aqueles que nos rodeiam escolhem para direcionar suas vidas.
Um outro ditado popular diz que "quem bate esquece, mas quem apanha, não". Remoemos por anos algo que nos desgostou. Somos capazes de repetir com detalhes a cena em que o fato desagradável aconteceu. Mas quando a vidraça é dos outros fica mais fácil imaginar que o agredido mereceu e que fizemos porque estávamos no direito de defender a nossa integridade, os nossos propósitos, a verdade. Que verdade? A nossa? É muito arraigada nas pessoas determinadas a cultura do certo, do meu certo, que não raro descamba para a intolerância com quem pensa diferente. E muito comum as se arvorarem da religião que professam para execrar não acredita no mesmo Deus que o seu. Esquecem-se o Deus de muitos nomes é único e prega igualmente o amor e o perdão, independentemente da língua em que seja invocado.
O perdão é a palavra chave. É mais doce e cômodo o perdoar. Porque as marcas indeléveis ficam com o ofensor. Esta ele irá remoê-las indefinidamente, até que as boas ações se sobreponham aos buracos na tábua e dali renasça um novo ser, que não mais olha para trás e segue em frente sem medo de ser feliz.
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