Como lidar com os nossos extremos? Supervisão constante ou privação de oportunidades? Escolhas, simplesmente. E só contamos conosco para traçar um mapa mental do terreno a cada decisão, consolidar o sistema até que o cérebro acostume-se a buscar interesses que preencham a sensação de estar perdendo algo quando se diz um não. Por detrás da expectativa da perda há uma diminuição da exposição desnecessária a riscos. E quando se tem uma inaptidão natural para detectar mentiras, somos de certa forma, uma ameaça ambulante à nossa integridade.
Quando as ferramentas internas são insuficientes para lidar com algumas situações, vale apostar na precaução. O mundo interior de quem tem pouco senso espacial é voltado para as palavras e não precisa de imagens, pois a mente formula diálogos sem necessidade delas. Detectar pequenas diferenças em expressões faciais, por exemplo, é quase impossível. Não porque não queira, mas por não ter o artefato necessário.
Quando tomamos decisões sem pensar, cremos naquilo que queremos que seja verdade, revelando nossa natureza impulsiva. Quando há algo em jogo, a tendência a acreditar é reforçada. Criamos um viés inconsciente para ignorar sinais que sustentem a credulidade pessoal e bloqueamos por um momento as indagações que a desafiem.
A predisposição à resposta imediata significa exposição ao perigo e nestas circunstâncias é difícil dizer não a ele. Se não temos habilidades suficientes para detectar farsas, sejam palavras, rostos, corpos ou voz, o mínimo que podemos fazer é limitar o contato. Nem todo mundo com um sorriso esperto é uma boa pessoa. Contudo, se caímos sempre na mesma armadilha e nos desapontamos depois, resta monitorar a sensação de perda de oportunidade. Isto acontece quando somos tentados a fazer algo que uma voz interna nos diz: cuidado! E nós estamos loucos para confiar. É isso: síndrome do cavalo encilhado, que não passa mais e adeus chance de vivenciar e aprender.
Há ainda, o desejo de ser esperto em contraponto ao medo de fazer juízo errôneo sistemático das pessoas ao nosso redor. Não há um roteiro para verdade ou mentira. Saber que o outro mente, ofende. Gostar ou não das pessoas impacta o nosso julgamento e elas percebem. Aqueles que usam conosco das mentiras por omissão são difíceis de notar e fáceis de escapar impunes, pois inexiste ferramenta clara para se avaliar algo que a pessoa não disse. Na maioria das vezes, tudo o que disseram é verdade, mas ficaram só alguns detalhes de fora, presumindo o engano. No fundo sabemos, sentimos e permitimos. Se isso ocorreu, bola prá frente, sem se lamentar se algo tentou-nos, foi instigante e até confortável. A autopiedade é dispensada como justificativa para a ausência de argumentos lógicos para contrapor decisões ilógicas. Temos que dar o desconto para a habilidade alheia e tentar sermos menos incautos e impulsivos da próxima vez.
Quando as ferramentas internas são insuficientes para lidar com algumas situações, vale apostar na precaução. O mundo interior de quem tem pouco senso espacial é voltado para as palavras e não precisa de imagens, pois a mente formula diálogos sem necessidade delas. Detectar pequenas diferenças em expressões faciais, por exemplo, é quase impossível. Não porque não queira, mas por não ter o artefato necessário.
Quando tomamos decisões sem pensar, cremos naquilo que queremos que seja verdade, revelando nossa natureza impulsiva. Quando há algo em jogo, a tendência a acreditar é reforçada. Criamos um viés inconsciente para ignorar sinais que sustentem a credulidade pessoal e bloqueamos por um momento as indagações que a desafiem.
A predisposição à resposta imediata significa exposição ao perigo e nestas circunstâncias é difícil dizer não a ele. Se não temos habilidades suficientes para detectar farsas, sejam palavras, rostos, corpos ou voz, o mínimo que podemos fazer é limitar o contato. Nem todo mundo com um sorriso esperto é uma boa pessoa. Contudo, se caímos sempre na mesma armadilha e nos desapontamos depois, resta monitorar a sensação de perda de oportunidade. Isto acontece quando somos tentados a fazer algo que uma voz interna nos diz: cuidado! E nós estamos loucos para confiar. É isso: síndrome do cavalo encilhado, que não passa mais e adeus chance de vivenciar e aprender.
Há ainda, o desejo de ser esperto em contraponto ao medo de fazer juízo errôneo sistemático das pessoas ao nosso redor. Não há um roteiro para verdade ou mentira. Saber que o outro mente, ofende. Gostar ou não das pessoas impacta o nosso julgamento e elas percebem. Aqueles que usam conosco das mentiras por omissão são difíceis de notar e fáceis de escapar impunes, pois inexiste ferramenta clara para se avaliar algo que a pessoa não disse. Na maioria das vezes, tudo o que disseram é verdade, mas ficaram só alguns detalhes de fora, presumindo o engano. No fundo sabemos, sentimos e permitimos. Se isso ocorreu, bola prá frente, sem se lamentar se algo tentou-nos, foi instigante e até confortável. A autopiedade é dispensada como justificativa para a ausência de argumentos lógicos para contrapor decisões ilógicas. Temos que dar o desconto para a habilidade alheia e tentar sermos menos incautos e impulsivos da próxima vez.
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