A impotência é uma sensação perigosa e quando ela se instala, o sentimento é de que nossa vida não mais nos pertence e perdemos o controle sobre ela. Sem perceber, abrimos mão da capacidade de interferir no nosso próprio destino, convictos que nenhuma atitude nossa vá mudar o curso dos acontecimentos.
Sucumbimos ao fatalismo, à suposta ausência de sorte, ao pré-determinado por um destino que se incitados a clarificar, não sabemos dar forma ou concretizá-lo. O destino é assim. Cômodo, fácil e nos provoca aquilo que mais queremos fazer nas horas de desespero: Sofrer. Ah! Como um sofrimentozinho faz bem. Quanto mais descemos na nossa angústia, parece que o fundo do poço ainda está longe e incita a curiosidade mórbida de descer mais. Não queremos mais o domínio. É boa a sensação de se deixar levar pelo sabor das ondas. Detalhe: Não somos nós que estamos conduzindo nossa vida. Estamos nos deixando levar.
Daquilo que não tomamos parte, que não fomos chamados a decidir, também não nos compromete o resultado. Mesmo que o produto final seja aquilo que temos de mais sagrado: A nossa vida. Mesmo ela, que apregoamos sopro vital, presente maior da criação, carrega uma ambigüidade perturbadora. Ao tempo em que temos todos os direitos sobre vida, garantidos pelo livre arbítrio inerente ao ser humano, temos o compromisso do zelo. É como se tivéssemos assinado com o TODO, um pacto de gestão nos comprometendo a fazer uso da dobradinha corpo-espírito, durante um certo tempo, mas o melhor uso possível, sob pena de passar o resto da eternidade fazendo o dever de casa.
Independentemente da crença numa espiritualidade ou da não-crença, também é atributo que nos cabe este pacto imaginário ao qual faz bem nos apegarmos, nestes momentos em que nada parece nos dar alento.
Temos um contrato firmado com a vida. Como parte integrante de um TODO que somos, uma faísca dele nos cabe. E isto nos basta para acender no clarão da divindade e retomar o controle de nossas vidas.
Sucumbimos ao fatalismo, à suposta ausência de sorte, ao pré-determinado por um destino que se incitados a clarificar, não sabemos dar forma ou concretizá-lo. O destino é assim. Cômodo, fácil e nos provoca aquilo que mais queremos fazer nas horas de desespero: Sofrer. Ah! Como um sofrimentozinho faz bem. Quanto mais descemos na nossa angústia, parece que o fundo do poço ainda está longe e incita a curiosidade mórbida de descer mais. Não queremos mais o domínio. É boa a sensação de se deixar levar pelo sabor das ondas. Detalhe: Não somos nós que estamos conduzindo nossa vida. Estamos nos deixando levar.
Daquilo que não tomamos parte, que não fomos chamados a decidir, também não nos compromete o resultado. Mesmo que o produto final seja aquilo que temos de mais sagrado: A nossa vida. Mesmo ela, que apregoamos sopro vital, presente maior da criação, carrega uma ambigüidade perturbadora. Ao tempo em que temos todos os direitos sobre vida, garantidos pelo livre arbítrio inerente ao ser humano, temos o compromisso do zelo. É como se tivéssemos assinado com o TODO, um pacto de gestão nos comprometendo a fazer uso da dobradinha corpo-espírito, durante um certo tempo, mas o melhor uso possível, sob pena de passar o resto da eternidade fazendo o dever de casa.
Independentemente da crença numa espiritualidade ou da não-crença, também é atributo que nos cabe este pacto imaginário ao qual faz bem nos apegarmos, nestes momentos em que nada parece nos dar alento.
Temos um contrato firmado com a vida. Como parte integrante de um TODO que somos, uma faísca dele nos cabe. E isto nos basta para acender no clarão da divindade e retomar o controle de nossas vidas.
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