Mãe boa mesmo, lava, passa e cozinha. De preferência, direito. Onde é que já se viu aquela sua camiseta preferida não estar no lugar, justamente no momento em que você quer? Mãe é para isto. Onde há quem faça o serviço doméstico, a mãe tem que cuidar da infraestrutura necessária para que os seus pupilos não se estressem com coisas tão triviais e consigam dar conta da estafante tarefa de estudar.
Mãe dá colinho, mas longe das vistas da galera. Não dá para pagar mico de dar beijinho em mãe ou admitir que um cafuné é bem bom, mesmo que você já tenha passado de um metro e sessenta de altura.
Mãe de fé é a que mantém a boca fechada. Não há quem agüente aquele buzinar no seu ouvido. Para que usar corretamente todos os talheres se hambúrger, pizza, torrada, cachorro-quente se come com as mãos? E o que é pior – faz você perder aquele clipe maneiro da MTV porque insiste que lugar de comer é na mesa e não na frente da televisão.
Outra coisa que não dá para entender é a incapacidade que mãe tem de entender a sua multiplicidade. Que não há mal algum, estar rádio, TV e internet, ligados ao mesmo tempo, quando você está estudando. Se você está tirando boas notas, qual o problema? É o seu jeito, o seu ritmo.
É bom ser independente, ser dono do próprio nariz, sem ter ninguém lhe dizendo o que fazer, afinal, você sabe quais são os seus próprios limites. Um dos papos que mais enfurecem é quando os pais insistem em dizer que independência só existe quando a gente se banca, quando se tem independência financeira, por mínima que seja. Isso é uma confusão que os velhos fazem. Sustentar é obrigação de pai e mãe. Quis filho, tem que criar. E eles não dizem sempre que estão construindo um patrimônio para você? Pois é. O resto é discurso tirano para lhe obrigar a se enquadrar na vida deles, no sonho deles. Tem que dar um tempo para você fazer suas escolhas.
Pois é gurizada. Mesmo que esteja morando naquela casa de “mãe chata”, pode parecer insólito, mas é o seu último reduto de liberdade. É o lugar da incondicionalidade. Em nome deste amor, seus pais agüentam suas crises além do que deveriam. E continuam amando independentemente das bobagens que você porventura venha a fazer. Mas tem um detalhe. Não se esqueça que eles também tem o direito de, a qualquer hora, fazer suas próprias vontades ao invés das suas de filho e dizer: Aí galera, fui!
Mãe dá colinho, mas longe das vistas da galera. Não dá para pagar mico de dar beijinho em mãe ou admitir que um cafuné é bem bom, mesmo que você já tenha passado de um metro e sessenta de altura.
Mãe de fé é a que mantém a boca fechada. Não há quem agüente aquele buzinar no seu ouvido. Para que usar corretamente todos os talheres se hambúrger, pizza, torrada, cachorro-quente se come com as mãos? E o que é pior – faz você perder aquele clipe maneiro da MTV porque insiste que lugar de comer é na mesa e não na frente da televisão.
Outra coisa que não dá para entender é a incapacidade que mãe tem de entender a sua multiplicidade. Que não há mal algum, estar rádio, TV e internet, ligados ao mesmo tempo, quando você está estudando. Se você está tirando boas notas, qual o problema? É o seu jeito, o seu ritmo.
É bom ser independente, ser dono do próprio nariz, sem ter ninguém lhe dizendo o que fazer, afinal, você sabe quais são os seus próprios limites. Um dos papos que mais enfurecem é quando os pais insistem em dizer que independência só existe quando a gente se banca, quando se tem independência financeira, por mínima que seja. Isso é uma confusão que os velhos fazem. Sustentar é obrigação de pai e mãe. Quis filho, tem que criar. E eles não dizem sempre que estão construindo um patrimônio para você? Pois é. O resto é discurso tirano para lhe obrigar a se enquadrar na vida deles, no sonho deles. Tem que dar um tempo para você fazer suas escolhas.
Pois é gurizada. Mesmo que esteja morando naquela casa de “mãe chata”, pode parecer insólito, mas é o seu último reduto de liberdade. É o lugar da incondicionalidade. Em nome deste amor, seus pais agüentam suas crises além do que deveriam. E continuam amando independentemente das bobagens que você porventura venha a fazer. Mas tem um detalhe. Não se esqueça que eles também tem o direito de, a qualquer hora, fazer suas próprias vontades ao invés das suas de filho e dizer: Aí galera, fui!
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