Pular para o conteúdo principal

MATRIX - Qual realidade você quer?


Só a MATRIX cria ilusões para a maioria dos humanos. No mundo real muitas vezes também somos levados a escolher em qual realidade queremos acreditar: Real ou virtual? A pílula azul ou a vermelha, como no filme MATRIX Reloaded. Admitir, mesmo que em tese mais de uma realidade é cutucar com vara curta conceitos já vincados em nosso cérebro e para os quais o defensor antes de ser identificado como pretendente a criação de um novo conceito é simplesmente rotulado de louco. Não é compreensível defender junto aos incautos a idéia de contrapontos consolidados. Não existem “metades”. Há “metade” e pronto. É raciocínio pacífico. Fugir disto é inventar outro modelo e partir em direção a raciocínios de multidimensionalidade, ramo hoje mais entregue aos místicos, mas secretamente pesquisado, exaustivamente estudado pela ciência. Como o modelo atual da ciência é fisicalista, o próprio resultado da pesquisa só é divulgado por aqueles cientistas de vanguarda ou pelos claramente dispostos a quebrar o paradigma vigente. Foi assim com Einstein e a teoria da relatividade, embora ela não seja exatamente um exemplo novo, porque se valeu dos conceitos da ciência atual.

Quando se trata de definir o que é a verdade, os limites da polêmica já estão mais maleáveis. Dá até para se valer de Einstein, quando se admite cientificamente que o tempo é relativo, dependendo do espaço e da “realidade”, onde nos encontramos. Verdade pode ser admitida como mais de uma, dependendo de quem a defende. É uma questão de ângulo, de enfoque, diretamente ligada à existência de fato para aqueles que a sustentam.

Por isso, é admissível crer que é possível escolher a realidade em que queremos acreditar e viver o nosso mundo particular. Nossas crenças são os valores que construímos. Nossa MATRIX pessoal se conecta à grande MATRIX. E a escolha da pílula a tomar é nossa. Vai uma pílula azul, da realidade normal e glamourosa ou a vermelha, do real e da dificuldade? Escolhamos. Mas será que não deveria haver um meio termo?







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A métrica no poema e como metrificar os versos de um poema.

Texto publicado no site Autores.com.br em 25 de Novembro de 2009 Literatura - Dicas para novos autores Autor: PauloLeandroValoto "Alguns colegas me abordam querendo saber como faço para escrever e metrificar os versos de alguns de meus poemas. Diante desta solicitação de alguns colegas aqui do site, venho explicar qual a técnica em que utilizo para escrever poemas com versos metrificados. Muitos me abordam querendo saber: - Como faço? - Como é isso? - O que é métrica? - Como metrifico os versos de meus poemas? - Quero fazer um tambem. - Me explique como fazer. Vou descrever então de uma forma simples e objetiva a técnica que utilizo para escrever poemas metrificados. Primeiro vamos falar de métrica e depois vamos falar de como metrificar os versos de um poema. - A métrica no poema: Métrica é a medida do verso. Metrificação é o estudo da medida de cada verso. É a contagem das sílabas poéticas e as suas sonoridades onde as vogais, sem acentos tônicos, se unem uma com as outras fo

Jogo de Palavras

Dizer que foi o receptor da comunicação quem se equivocou é uma atitude cômoda para o emissor, porém arriscada, já que a conversa pode se encerrar por ali. Quando lançamos mão do tradicional “você é que não me entendeu”, estamos transferindo para o outro a responsabilidade pelo equívoco que nós mesmos provocamos. Na prática, a nossa atitude em si é arrogante, pois não admite a possibilidade de erro e ainda por cima se exime das conseqüências, como se fôssemos donos da verdade e só a nossa versão é que contasse. Seria muito mais humilde e receptivo trocar a mensagem por “eu não me fiz entender”. Acalma o interlocutor e de quebra nos dá fôlego para uma segunda chance. Ocorre que na maioria das vezes nos utilizamos dessa tática com a melhor das intenções e com o honesto propósito de esclarecer a idéia que queríamos transmitir. Como a resposta vem de imediato à nossa mente, estamos convictos que esta forma de se expressar é correta e tanto cremos nisso que a reação é automática e não enten

A arte de escrever Sonetos

Texto de Paola Rhoden, publicado no site Autores.com em 05 de novembro de 2009 Em primeiro lugar, não se ensina um poeta a escrever. Ele tira da alma o que sua mão escreve. Porém, a tarefa de escrever um soneto, uma obra considerada pelos intelectuais de símbolo da poesia, não é fácil. Não é fácil porque aqueles que cultuam essa técnica, não arredam pé de que é essencial para um soneto seguir as regras. Mas, para quem gosta e quer seguir por esta árdua estrada, abaixo seguem algumas delas: Um soneto é uma obra curta que transmite uma idéia completa. Para se escrever um soneto perfeito, ou clássico, como é chamado pelos profissionais de literatura, deve seguir as regras mundialmente utilizadas, que são: métrica, ritmo e rima. Um soneto clássico é formado por quatorze (14) versos decassílabos, dispostos em quatro estrofes, da seguinte maneira: a) dois quartetos ( ou quadras ); b) dois tercetos ( ou terças); c) a métrica deve seguir as normas. Cada um dos 14 versos deve ser decassíla