Amar-se é tentar ser livre, o mais livre que puder. Pode ser pintar o cabelo, da cor que bem lhe aprouver. Ou deixá-lo branquinho, se assim lhe convier. Mesmo que depois de algum tempo der vontade de desassumir os brancos, possamos fazê-lo com a serenidade de quem sabe o que quer. Uma coisa a cada tempo, coerente apenas com a vontade interior. Mesmo que em determinados momentos a correnteza nos conduza para outros caminhos, que se possa conscientemente optar por correr riscos desde que se tenha a certeza de só até onde se possa voltar.
Amar-se é dar vazão à verdade inconsciente, ao intuitivo ancestral que mora em nós e dar-lhe ouvidos quando ele começa a bater o sininho de alerta, quase que imperceptivelmente, chamando-nos à razão, que não pode ser a dos outros, mas a nossa. É aquela razão que se preocupa principalmente com a nossa natureza essencial e nos cerca de todos os meios para que evitemos violentá-la. Ir de encontro à natureza selvagem que habita em nós é matar os resquícios do primitivo, do caldo original que se encastela em nós e que se encarrega de manter coeso o nosso núcleo vital.
Amar-se é acreditar em nossos propósitos e nos mantermos firmes nas crenças e valores que cultivamos e fizemos amadurecer. Porque eles aderem a nós como a casca protege a árvore e vão se consolidando ao longo da nossa existência protegendo o nosso conteúdo. Como um vinho de boa cepa cuja qualidade começa a ser estampada no material de que é feita a rolha que o protege. Ao invés de retalhos de cortiça aglomerados, um vinho de qualidade possui o esmero de uma rolha em bloco único. Nela se contam os invernos que a árvore viu desenhada no seu corpo. Indeléveis, como prova de maturidade e serenidade esperadas.
Amar-se é orgulhar-se das marcas que o tempo imprime no nosso corpo físico, levando-nos a exibi-las não com tristeza, mas como troféus de batalhas vencidas e atestados de etapas que se transpôs com louvor.
Amar-se é dar valor a si antes de qualquer outro, mesmo que à primeira vista possa parecer egoísta. Amando-nos tornamo-nos vaso depositário do amor universal e podemos dali tirar amor sem reservas, para distribuirmos aos companheiros de jornada nesta etapa da existência.
Amar-se é dar vazão à verdade inconsciente, ao intuitivo ancestral que mora em nós e dar-lhe ouvidos quando ele começa a bater o sininho de alerta, quase que imperceptivelmente, chamando-nos à razão, que não pode ser a dos outros, mas a nossa. É aquela razão que se preocupa principalmente com a nossa natureza essencial e nos cerca de todos os meios para que evitemos violentá-la. Ir de encontro à natureza selvagem que habita em nós é matar os resquícios do primitivo, do caldo original que se encastela em nós e que se encarrega de manter coeso o nosso núcleo vital.
Amar-se é acreditar em nossos propósitos e nos mantermos firmes nas crenças e valores que cultivamos e fizemos amadurecer. Porque eles aderem a nós como a casca protege a árvore e vão se consolidando ao longo da nossa existência protegendo o nosso conteúdo. Como um vinho de boa cepa cuja qualidade começa a ser estampada no material de que é feita a rolha que o protege. Ao invés de retalhos de cortiça aglomerados, um vinho de qualidade possui o esmero de uma rolha em bloco único. Nela se contam os invernos que a árvore viu desenhada no seu corpo. Indeléveis, como prova de maturidade e serenidade esperadas.
Amar-se é orgulhar-se das marcas que o tempo imprime no nosso corpo físico, levando-nos a exibi-las não com tristeza, mas como troféus de batalhas vencidas e atestados de etapas que se transpôs com louvor.
Amar-se é dar valor a si antes de qualquer outro, mesmo que à primeira vista possa parecer egoísta. Amando-nos tornamo-nos vaso depositário do amor universal e podemos dali tirar amor sem reservas, para distribuirmos aos companheiros de jornada nesta etapa da existência.
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